Por Portal Mais Querido
*com informações da Comunicação do CRF e da Stock Car
Conforme anunciado pelo Flamengo na manhã desta terça-feira, 22/08, a Texaco Racing passará a competir na Stock Car utilizando um carro com desenho especial exibindo as cores e do Flamengo e a sigla do Clube – o tradicional CRF.
A novidade acontecerá na sétima etapa desta temporada, marcada para este final de semana, no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia/GO.
Conforme noticiado pelo Flamengo e pela própria página oficial da categoria de automobilismo, o veículo, um Toyota Corolla, contará com as cores vermelha e preta, clássicas do carro da Texaco, mais evidentes, em um layout que homenageia o clube patrocinado desde o último mês de julho. Haverá também faixas vermelhas tanto nas laterais, que também carregam a sigla “CRF”, de “Clube de Regatas do Flamengo”, quanto no capô. As laterais dos aerofólios ainda contam com a inscrição “Mengão”.
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Programação
Os treinos para a etapa de Goiânia da Stock Car serão abertos nesta sexta-feira, 25/08, enquanto o sábado contará com mais um ensaio e a classificação. A rodada dupla na capital goiana será realizada no domingo, a partir das 13h40, com transmissão pela Band, Sportv, Canal GB no YouTube e pelas plataformas digitais da categoria.
A Stock Car
A Stock Car foi criada pela Associação Brasileira de Revendedores Chevrolet, e teve como inspiração a americana Nascar. A primeira corrida aconteceu no dia 22 de abril de 1979, no autódromo de Tarumã, em Viamão-RS. A prova inaugural contou com a participação de dez carros, que possuíam a mesma concepção mecânica dos veículos de passeio, sem os revestimentos internos.
A década de 1980 para a Stock Car foi um período marcado por evolução e consolidação da categoria no país. Os carros ficaram mais velozes e itens de segurança foram agregados. Logo, a categoria caiu no gosto popular: a média de público nas corridas chegou a 50 mil pessoas. Um fato importante aconteceu em 1982, quando a Stock Car realizou sua primeira corrida de uma competição nacional no exterior, no autódromo do Estoril, em Portugal, também com vitória de Paulo Gomes.
A década transcorreu com grid cheios e a Stock se firmou como referência nacional, sempre reunindo os pilotos mais profissionais e competitivos do país. No final do período, mais precisamente em 1989, teria início a hegemonia de Ingo Hoffmann, que conquistaria seis títulos consecutivos.
A partir de 1990, a General Motors lançou a Fórmula Chevrolet, e também promoveu uma alteração nas carenagens dos Opala. Outra inovação foi a adoção, a partir de 1994, do então moderno Omega como carro base da Stock Car, fato que gerou comoção tanto pela aposentadoria do Opala quanto pela renovação da categoria. Até hoje o Opala possui uma legião de admiradores em todo o país, justamente devido à sua história na Stock Car.
Entre 1990 e 2000, os campeonatos foram dominados por Ingo Hoffman, que conquistou oito títulos no período, sendo seis consecutivos. De 1991 a 1993, Hoffmann teve como parceiro Ângelo Giombelli, formando a única dupla que conquistou um tricampeonato na categoria. Apenas Paulo Gomes (em 1995) e Chico Serra (em 1999 e 2000) interromperam a hegemonia do Alemão naquela época.
Em 2000, pela primeira vez a Stock Car deixa de usar um carro de rua adaptado para corridas e lança um projeto baseado em um chassi tubular específico para competição fabricado pela JL, empresa do ex-piloto Zeca Giaffone, campeão de 1987. Em 2001, a Vicar, organizadora do evento até hoje, passa a gerenciar a competição.
A partir de 2003, os carros passam a usar motores de oito cilindros, importados dos Estados Unidos. A categoria também se torna multimarcas com a entrada de outras montadoras, como Mitsubishi, Peugeot e Volkswagen, além da Chevrolet, parceira da Stock desde o início. Aos poucos são adotados equipamentos sofisticados para a época, como a telemetria, que deu às equipes mais informações e controle sobre o comportamento do carro.
A década foi marcada pelo grande número de pilotos, com 40 carros no grid em 2005. No mesmo ano também foi realizada uma corrida inédita em Buenos Aires. Três anos depois foi criada a Corrida do Milhão, iniciativa inovadora no esporte do continente que deu o prêmio de US$ 1 milhão ao vencedor, Valdeno Brito Filho. No ano seguinte, a Stock estreou nos circuitos de rua, com uma prova em Salvador, que terminou com a vitória de Cacá Bueno.
O sucesso da Stock Car nos autódromos e a exposição na TV começaram a atrair grandes pilotos, com passagens nas principais categorias do automobilismo mundial, como Rubens Barrichello, que conquistou o título já na sua segunda temporada na categoria.
A combinação de grandes nomes internacionais com eventos fortes – a exemplo da Corrida do Milhão, Corrida de Duplas e Super Final – consolidou a categoria como uma das mais importantes do mundo. Prova disso é a classificação da Stock entre as cinco mais equilibradas categorias de Turismo do automobilismo internacional, resultado de um regulamento técnico que privilegia a competitividade. Coroando a ótima fase, em 2019 a Stock Car comemorou 40 anos de existência, sendo a mais longeva categoria do esporte a motor brasileiro.
O grid desta década é um dos mais competitivos da história, com a presença constante de pilotos com passagem pela Fórmula 1 dividindo curvas com novos astros do esporte.
A temporada 2020 da Stock Car marcou o início de uma nova era para a principal categoria da América do Sul, que passou a contar com carros mais semelhantes aos vistos nas ruas. Ainda equipadas com chassis tubulares, as máquinas agora utilizam os monoblocos dos carros de rua, aproximando o visual dos carros daquele que o consumidor encontra nas concessionárias.
A Chevrolet, que disputa as provas com o Cruze desde 2016, ganhou a companhia da Toyota e seu Corolla, que deixou as corridas ainda mais disputadas.
Em seu primeiro ano, a marca japonesa foi representada por pilotos do calibre de Rubens Barrichello (competidor mais popular do automobilismo brasileiro na atualidade), pelo ex-Fórmula 1 Ricardo Zonta e pela revelação Bruno Baptista, além do argentino Matías Rossi, que correu com as cores da Toyota Gazoo Racing no carro #117.
A disputa entre as marcas para ver com quem ficaria com o primeiro título da nova geração da Stock Car durou até a última etapa, com seis pilotos com chances reais de título: três da Toyota e três da Chevrolet.
Em Interlagos, a pole position de Ricardo Maurício deu ao piloto a grande oportunidade de conquistar seu terceiro título. E Maurício não decepcionou: ele liderou todas as 24 voltas na pista de 4.309 metros e cruzou a linha de chegada para garantir seu terceiro título – sete anos depois da última conquista, em 2013.
*Fonte: página oficial da Stock Car (https://www.stockproseries.com.br/stockcar/proseries)
Parceria Flamengo Texaco
Em 22/07/23, o Flamengo anunciou um acordo de patrocínio com a Texaco, uma das mais tradicionais marcas de lubrificantes e graxas do país.
Conforme informado pelo Clube, o patrocínio conta com uma série de entregas comerciais e proporciona que a Texaco tenha sua marca nas camisas de treino e aquecimento, nos microfones das coletivas de imprensa do time e nas placas de publicidade no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento (CT) do clube. Também estão previstas inserções na FlaTV e parceria para produção de quadros no canal oficial do clube.
O prazo inicial do contrato é de 18 meses, com previsão de duração até dezembro de 2024, e a estreia da parceria ocorreu no jogo entre Flamengo e América, disputado dia 22/07, no Maracanã, em partida válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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